Alunos da Escola Municipal Dr. Fernando Montanha Ponde se divertem com programação lúdica para as crianças

12 de out de 2018 - Jornalismo

A Escola Municipal Dr. Fernando Montanha Ponde, no Rio Vermelho, promoveu mais um dia de brincadeiras e atividades lúdicas para os estudantes nesta quinta-feira (11). A garotada pôde se divertir no parque infantil localizado dentro da unidade de ensino, composto por gangorras, cavalinho e carrossel, além de outros brinquedos infláveis com escorregadeiras e pula-pula colocados especialmente para a ocasião.

Mas a diversão por lá começou mesmo nos últimos três dias: de segunda até aqui, os alunos da escola se esbaldaram com uma programação recheada de brincadeiras, tanto pela manhã quanto à tarde. Já teve até cineminha com exibição de filmes infantis e banho de piscina.

“Hoje vamos brincar em todos os brinquedos. Está tudo muito divertido. Tem sido muito especial para a gente”, disse o pequeno Norram de Jesus, 6 anos, enquanto aguardava sua vez para brincar no pula-pula. Apesar de ainda não ter ganhado presente para o Dia das Crianças, celebrado nesta sexta (12), ele já prometeu cobrar dos pais uma bicicleta, blocos de lego e um boneco.

Localizada ao lado do Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia (NACPC), a Fernando Ponde possui 245 alunos, sendo que 83 deles possuem paralisia cerebral e patologias associadas à deficiência intelectual . Para a diretora da escola, Maria Aparecida Lopes, o mais importante da atividade promovida nesta semana é constatar a socialização entre crianças do ensino regular com as que fazem parte da educação especial. “Quando crescerem, eles vão levar essa integração para a sociedade e saberão conviver com as diferenças”, disse.

Moradora do São Caetano, a dona de casa Marta de Jesus Lima, 57 anos, é mãe de Paulo Vitor Barros, 27 – aluno da instituição de ensino e portador de paralisia cerebral. Ela comemorou a evolução do aprendizado que o filho tem tido e os cuidados recebidos dos educadores. “Ele desenvolveu bastante aqui. Não falava direito, era muito agressivo e hoje já está até aprendendo a escrever o nome dele. É muito interessante ver todos brincando juntos e unidos, livres de discriminações”, relatou.

Texto: Secom/PMS

Fotos: Bruno Concha/Secom/PMS